As borboletas são símbolo de transformação e evolução e, sob esse conceito, apresentamos o nosso Colar Borboleta Colorida. A joia, carregada de significados, é feita em ouro 18k e pedras brasileiras e representa a evolução da marca Valentina Valcareggi. Estamos completando cinco anos de história e começamos uma nova fase. Vamos expandir a nossa produção em parceria com uma fábrica de joias brasileiras, e o fruto dessa parceria é o Colar Borboleta Colorida.

Dessa forma, essa joia passa a fazer parte do portfólio da Coleção Les Grands Sentiments. As peças dessa linha são criações que representam os nossos sentimentos – são ferramentas de autoexpressão e identidade.

Além disso, o design delicado e os materiais nobres do Colar Borboleta Colorida tornam a joia atemporal e eterna. Então, vale separar um parágrafo especial só para falar dos detalhes do pingente…

Cinco pedras brasileiras e muitos significados

São cinco os tipos de pedras brasileiras que, ao mesmo tempo, tornam vibrante e harmonioso o colorido das asas da borboleta. E não é só da beleza natural que vem o encanto dessa peça. Cada gema e cada cor transmite uma sensação e uma energia diferente. Saiba quais são:

• Ametista (roxo-lilás): força interior e antiestresse
• Citrino (amarelo): prosperidade e alegria de viver
• Peridoto (verde): proteção e purificação
• Rodolita (vermelha): autoconfiança e proteção energética
• Topázio Sky (azul): paz, serenidade

Veja só quanta simbologia por trás de uma peça, não é mesmo?

Leia mais sobre a diversidade das pedras brasileiras mais desejadas

Engajamento com uma causa social feminina

Simultaneamente a este lançamento fomos em busca de preencher um desejo que sempre tivemos: o de contribuir com uma causa feminina, uma bandeira que tivesse afinidade com nossos valores de marca. Decidimos então, apoiar a organização não governamental Casa Flores, dedicada à ressocialização de mulheres que viveram a experiência do cárcere. Assim, a cada venda do Colar Borboleta parte do valor será revertido para a Casa Flores. 

A Casa Flores acredita

O lançamento do Colar Borboleta Colorida representa o poder que todos nós temos, assim como a borboleta, que vem de uma metamorfose, de nos reinventarmos a cada desafio. Foi por isso, então, que nossa busca nos levou a ONG Casa Flores. Fundada em 2018 por Flavia Ribeiro de Castro, a ONG oferece programas de desenvolvimento pessoal e profissional a essas mulheres que também são mães, irmãs e filhas, que podem sim ter cometido erros, mas que já pagaram por eles. A Casa Flores se solidariza com essas mulheres que, pela falta de amparo e orientação, muitas vezes sentem que sair da prisão é doloroso, frustrante e amedrontador. Então oferece estímulos para que retornem, da melhor maneira possível, a viver em sociedade. Todas elas enfrentam o preconceito de quem não acredita que isso seja possível. A Casa Flores acredita.

Conforme Flavia explica: “Aprendemos que apoiar a transformação de mulheres que passaram pela experiência da prisão não é uma tarefa fácil. Por outro lado, quando uma mãe egressa reconstrói a sua vida, abre-se a porta para um novo futuro. Não só para elas, mas também para seus filhos, que compõem a nova geração que cresce para formar o nosso país. Abrimos também a possibilidade de encerrar os repetidos ciclos de violência nas histórias das famílias mais vulneráveis da nossa sociedade”. 

Livro e documentário Flores do Cárcere

Para quem se encantou com a história da criação da Casa Flores, pode se aprofundar ainda mais e ler o livro Flores do Cárcere, de 2011. A obra traz a experiência de Flavia Ribeiro de Castro, como voluntária no presídio feminino de Santos. Como resultado, um relato envolvente que mostra a condição de exclusão e violência da prisão feminina brasileira. Ao mesmo tempo, mostra como o mundo pode ser transformado com afeto, respeito e trabalho.

 

 

 

Além disso, a história também ganhou as telas em 2019. Sob o mesmo nome, o documentário, já disponível nos principais canais de streaming, mostra o retorno, doze anos depois, de quatro ex-detentas à Cadeia Feminina de Santos. Na volta ao espaço prisional, hoje abandonado, revisitam a antiga experiência e refletem sobre o encarceramento feminino. Com a direção de Bárbara Cunha, Paulo Caldas e Lui Mei-fung

 

Vulnerabilidade e sororidade feminina

Nós, da Valentina Valcareggi, ficamos felizes com essa conexão com a Casa Flores. Percebemos, no comprometimento e  acolhimento dado a essas mulheres, um dos melhores exemplos da prática da sororidade, termo tão atual. Em outras palavras, a sororidade é a união e a aliança entre mulheres. Unidas, baseadas na empatia e no companheirismo, saem em busca de alcançar objetivos em comum. E mais do que isso, a rede de mulheres formada pela Casa Flores, entre as voluntárias e as que são auxiliadas, é bem heterogênea. Diferentes classes, históricos, realidades de vida. Porém, todas elas com um objetivo em comum: uma vida em sociedade mais evoluída, na qual todas são livres para fazer suas escolhas, realizar seus sonhos e ocupar o seu lugar no mundo.